terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Ah o amor!



 Ninguém sofre na vida porque partiu um coração. A gente sofre quando o coração é partido. E quem é que nunca teve um coração partido. Quem é que nunca partiu um coração?! Isso são coisas da vida. Coisas que acontece, principalmente quando somos jovens, e achamos que somos donos do mundo, e que sabemos de tudo. Quando na verdade não sabemos de absolutamente nada. A gente não pode julgar ninguém, porque não correspondeu quem a amava, ou porque descobriu que aquele gostar não é amor. Ninguém pode exigir ser amado. E ninguém morre de amor, pode ser que se morra por ele, mas não dele. O destino nos prega peças. E quando se é jovem é fácil amar e deixar de amar. É fácil sofrer por amor. A gente ama intensamente tanta gente, e deixa de amar de também. Basta encontrar um novo amor e pronto já acha que não amava o anterior, e que desconhecia o que era o amor. Mas amávamos sim, só que de uma forma especifica para aquele amor. Alguns amores são intensos, outros ferozes, alguns achamos que vamos morrer por ele, outros não movemos uma pena, alguns são interesseiros, outros humildes, amores que vem e que vão como as chuvas de janeiro, outros que duram um inverno inteiro, amores de verão, amores de metro, amores de uma vida inteira, outros de apenas um segundo, quando dois estranhos cruzam o olhar. São tantos amores que são poucos aqueles que não nós fogem da memória. A verdade é que vivemos de amor. Vivemos por amor; amor aos pais, aos amigos, aos namorados e aos filhos.

Melissa Lobo

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